quinta-feira, 17 de março de 2011

Os "Cs" da Gestão

Você já se deparou com uma sopa de letrinhas do tipo CEO, CFO, COO...? Pois é, o mercado de trabalho está cada vez mais falando a língua do “C”.

Seja por modismo ou otimização da estrutura organizacional, essa é uma realidade que vem tomando conta de vários tipos e portes de empresas. É a nova geração dos “Cs”.

Hoje em dia é bastante comum encontrar este “emaranhado” organizacional em empresas com foco em inovação e tecnologia. Nessas empresas, por exemplo, é muito comum procurar o CFO para tratar de um assunto financeiro (e não o tradicional Diretor Financeiro como já conhecemos), ou então o CTO / CIO para tratar de Sistemas e TI (e não o Diretor de TI) ou mesmo o CEO, que é o presidente da empresa.

Com a globalização, essas siglas passaram a ocupar com mais freqüência a estrutura das empresas em geral, sobretudo as multinacionais, buscando assim padronizar e simplificar o entendimento desses cargos nos países onde elas atuam. Será que simplificou ou complicou mais ainda?

Enfim, para solucionar este mistério, consolidei algumas das principais siglas utilizadas na estrutura de muitas empresas do mercado nacional e internacional, e que vêm figurando nos cartões de visita de muita gente por aí:

§  CEO – Chief Executive Officer,  Diretor Presidente;
§  CAO – Chief Accounting Officer,  Diretor de Contabilidade / Controladoria;
§  CAO – Chief Administrative Officer,  Diretor Administrativo;
§  CBO – Chief Brand Officer, Diretor de Marcas;
§  CCO – Chief Communication Officer,  Diretor de Comunicação;
§  CCO – Chief Compliance Officer, Diretor de Auditoria;
§  CFO – Chief Financial Officer, Diretor Financeiro;
§  CPO – Chief People Officer, Diretor de Recursos Humanos;
§  CIO – Chief Information Officer, Diretor de Informação;
§  CIO – Chief Innovation Officer, Diretor de Inovação
§  CISO – Chief Information Security Officer, Diretor de Segurança da Informação;
§  CKO – Chief Knowledge Officer, Diretor de Conhecimento;
§  CLO – Chief Learning Officer, Diretor de Aprendizagem;
§  CLO – Chief Legal Officer; Diretor Jurídico;
§  CMO – Chief Marketing Officer, Diretor de Marketing;
§  CNO – Chief Networking Officer, Diretor de Rede;
§  COO – Chief Operations Officer, Diretor de Operações;
§  CPO – Chief Procurement Officer, Diretor de Compras;
§  CRO – Chief Risk Officer / Chief Risk Management Officer, Diretor de Gerenciamento de Risco;
§  CSO – Chief Science Officer, Diretor de Ciências;
§  CSO - Chief Security OfficerDiretor de Segurança;
§  CSO – Chief Strategy Officer, Diretor de Estratégia;
§  CTO - Chief Technical Officer / Chief Technology Officer, Diretor Técnico;
§  CSCO – Chief Supply Chain Officer, Diretor da Cadeia de Suprimentos.

OBS: Com exceção do CEO, que é o presidente da Cia, algumas empresas utilizam a nomenclatura de Vice-Presidente no lugar de Diretor.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA

A primeira coisa que precisamos fazer num processo de análise da concorrência, é compreender o valor da concorrência....e isso pode ser explicado pela seguinte lógica:


Valor para o cliente = benefícios oferecidos + preço. E quanto mais equilibrada for esta equação, maior será o valor percebido pelo mercado/cliente.


Segundo o autor Paul Tiffany, da série "Dummies", existem alguns passos que devemos seguir para conhecermos a concorrência:


1- Os concorrentes se dividem em:
  • Diretos: Concorrência mais intensa. Seus produtos parecem estar sempre presentes nas listas de compras
  • De Primeira Linha: São menos agressivos. Podem concorrer em determinadas áreas e tipos específicos de clientes.
  • Indiretos: Seus produtos são alternativas aos de sua empresa e, em geral, você tem concorrentes mais importantes com que se preocupar. Podem surpreender com produtos que parecem surgir do nada.
2- Separe-os em grupos estratégicos: por porte, mercado, capacidade financeira, agressividade mercadológica, etc.

3-  Características dos concorrentes:
  • Capacidade de responder rapidamente
  • Disposição de mudar;
  • Determinação de competir;
  • Capacidade de crescer.
4- Como prever as iniciativas dos concorrentes:
Após selecionar uma breve lista de concorrentes, analise as seguintes informações, quando disponíveis no mercado:
  • Declaração de missão, visão e valores;
  • Metas financeiras e estratégicas;
  • Objetivos estratégicos.
5- Por último, e não menos relevante, crie um processo de coleta e análise das informações. Na maioria das empresas, essa tarefa é atribuída às áreas ligadas à Inteligência de Mercado e Estratégia Corporativa.

Abraço$$$ e até a próxima!!!

WELLington

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ferramentas de análise para Inteligência Competitiva - parte 3

Agora, nós iremos falar sobre análise de cenários e a ferramenta escolhida foi a "Análise LONG´PEST":


Uma das ferramentas de análise do ambiente externo (análise de cenários) é a Análise LONG-PEST (Site NetMBA), que identifica as tendências relacionadas aos fatores Políticos, Econômicos, Sócio-culturais e Tecnológicos, nos níveis Local, Nacional e Global. A Análise LONG-PEST possibilita identificar quais os cenários ou tendências que podem afetar determinado negócio ou organização a curto, médio ou longo prazo. A figura abaixo representa a estrutura de uma Análise LONG-PEST:


Modelo de Análise LONG-PEST

Com base neste modelo, podemos dizer que uma determinada empresa XYZ, do setor de  aviação, precisa analisar as tendências/cenários econômicos que possam impactar os seus negócios num âmbito global. Por exemplo: As empresas aéreas precisam estar atentas às tendências e variações do valor do barril de petróleo, pois, num nível global, pode afetar o custo de combustível para operação de suas aeronaves.

O próximo assunto a ser postado será "Análise dos Concorrentes". Até a próxima!!!

Abraço$$$

Well

domingo, 2 de janeiro de 2011

Estadão (01/01/2011): Facebook recebe mais ''visitas'' que o Google

Repasso aqui uma matéria do jornal O Estado de São Paulo, em 01/01/11, falando sobre a ascensão do Facebook diante do gigante Google nos EUA:

O Facebook ultrapassou o Google pela primeira vez como o site mais visitado nos Estados Unidos em 2010. O título coroa um período de rápido crescimento do Facebook.
Em seis anos, a rede social atingiu 500 milhões de usuários em todo o mundo. Seu fundador, Mark Zuckerberg, também foi escolhido como Personalidade do Ano pela revista Time no ano passado.
O Facebook superou o Google, abocanhando 8,9% de todas as visitas a páginas da internet nos Estados Unidos entre janeiro e novembro de 2010. O Google ficou em segundo lugar com 7,2% de todas as visitas, de acordo com o serviço de medição online Experian Hitwise.
De acordo com os analistas, mais do que uma troca de postos, a liderança do Facebook é um exemplo de uma mudança mais profunda que está em curso: a maneira como os americanos têm acesso a notícias e como interagem entre si.
Por causa disso, o Facebook evoluiu de um veículo em que as pessoas dividiam fotos de aniversário e reencontravam amigos de colégio para se tornar um "universo" no qual as pessoas podem assistir filmes ou solicitar recomendações de restaurante.
O Google dominou o primeiro lugar como site mais visitado nos Estados Unidos em 2008 e 2009. A rede social MySpace, da News Corp, foi o site mais visitado no mercado americano em 2007 e ficou em sétimo lugar no último levantamento.
Vale ressaltar, no entanto, que, quando todas as propriedades da empresa são consideradas, incluindo o YouTube e os serviço de e-mail, o Google ainda é o mais visitado com 9,9% de janeiro a novembro de 2010. Nesse cálculo, o Facebook vem na sequência, com os mesmos 8,9% O Yahoo e todas suas propriedades aparece em terceiro, com 8,1%.

Ferramentas de análise para Inteligência Competitiva - parte 2

Nesta segunda parte, falarei sobre a Análise das 5 Forças de Porter (ou Análise da Indústria):

Porter (2000), identificou cinco forças que determinam a atratividade intrínseca de lucro a longo prazo de um mercado ou segmento de mercado: concorrentes do setor, novos concorrentes potenciais, substitutos, compradores e fornecedores. As ameaças que essas forças representam são:
  • Ameaça da rivalidade intensa do segmento: um segmento não é atraente se já possui concorrente poderosos, agressivos ou em grande número;
  • Ameaça de novos concorrentes: a atratividade de um segmento varia conforme se configuram as barreiras à entrada e à saída desse segmento;
  • Ameaça de produtos substitutos: um segmento não é atraente quando há substitutos reais ou potenciais para o produto;
  • Ameaça do poder de barganha cada vez maior dos compradores: um segmento não é atraente se os compradores possuírem um poder de barganha grande ou em crescimento;
  • Ameaça do poder de barganha cada vez maior dos fornecedores: um segmento não é atraente se os fornecedores da organização puderem elevar os preços ou reduzir as quantidades fornecidas.



Modelo ilustrado das 5 Forças de Porter


A análise das 5 forças serve como um ótimo norteador para a definição da estratégia de posicionamento do negócio a ser estruturado. Lembrando que, segundo Michael Porter, as estratégias genéricas de posicionamento junto ao mercado são: alta performance em custo, diferenciação e foco.


Na próxima semana, darei continuidade às ferramentas aplicadas em IC, falando sobre análise  de cenários e análise de concorrentes.


Abraços!!!

Ferramentas de análise para Inteligência Competitiva - parte 1

Nesta primeira parte, falarei sobre Análise SWOT (ou Análise FOFA, em português).


Segundo Kotler (2000), a Matriz SWOT é utilizada na avaliação global das forças e fraquezas do ambiente interno de uma organização, e das oportunidades e ameaças do ambiente externo de uma organização. SWOT vem dos termos em inglês Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). O seu uso se dá no cruzamento das informações provenientes do ambiente interno e do ambiente externo da organização. Dentre vários modelos existentes de Matriz, eis a que eu utilizo nas minhas análises:




Modelo sugerido para a Matriz SWOT


Para se elaborar o cruzamento das informações, é necessário fazer os seguintes questionamentos: "Considerando os  pontos fortes de uma organização, quais ações devem ser tomadas para aproveitar e crescer com as oportunidades do ambiente externo e quais serão as ações de resistência contra as ameaças?".


O mesmo vale para os pontos fracos: "Considerando as  fraquezas de uma organização, quais ações devem ser tomadas para dar a volta por cima diante de uma oportunidade do ambiente externo e quais serão as ações de sobrevivência diante das ameaças?".


A próxima ferramenta de análise que será abordada aqui no blog é a Análise das 5 Forças de Porter (ou Análise da Indústria).


Abraços.

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